Amadorismo atrapalha articulação pró-Alckmin
KENNEDY ALENCAR
SÃO PAULO
A seguir, notas sobre os comentários desta terça no “Jornal da CBN – 2ª Edição”:
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Trapalhada federal
O amadorismo explica o fracasso da tentativa de reunir candidatos de centro e centro-direita a fim de buscar uma postulação única desse conjunto de forças. A ideia era criar uma alternativa ao duelo Bolsonaro x Haddad.
Mas a articulação ficou a cargo do advogado Miguel Reale Jr., a quem falta traquejo político para missão tão espinhosa. A tentativa de ajudar Geraldo Alckmin (PSDB) acabou dando errado.
Henrique Meirelles (MDB) esnobou. Marina Silva (Rede) não topou conversar. E apenas Alvaro Dias (Podemos) teve disposição para um encontro hoje em São Paulo que acabou não acontecendo. Alckmin teve de desconversar a respeito.
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Vendendo seu peixe
Na ONU, Temer buscou palanque para defender seu legado econômico. Ele disse que entregará país melhor do que recebeu. Do ponto de vista macroeconômico, o Brasil está mais organizado. Os erros de Dilma desorganizaram a economia.
Mas Temer não resolveu a questão fiscal, que se agravou. A regra do teto, aprovada na administração do emedebista, é uma ameaça para o próximo governo caso não seja votada a reforma da Previdência.
Temer confirmou informação dada na semana passada pelo “Jornal da CBN – 2ª Edição”. Tentará votar uma reforma da Previdência em novembro buscando articulação com o presidente eleito. Para tanto, suspenderá a intervenção federal no Rio.
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Outros comentários
Houve análise sobre a última pesquisa Ibope, que mostrou que Haddad ganhou força para enfrentar Bolsonaro no segundo turno. O petista tem potencial para chegar a cerca de 30% dos votos na primeira etapa da corrida presidencial.
Além de mais uma “trumpice” na ONU, a decisão da 1ª Turma do STF que determinou a prisão em regime semiaberto do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) também foi tema do jornal de hoje.
Ouça os comentários abaixo:
Haddad presidente eleito e Dilma Presidente do Senado!!!!!!!!!!
Creio que Requião como presidente do Senado conseguiria articular melhor as pautas progressistas.
Venho afirmando caro Kennedy, a pelo menos meio ano; conseguiram por linhas tortas, fazer a campanha ideal para o Bolsonaro; a cereja do Bolo foi a estocada; colocam ainda para defender o meliante, QUATRO advogados, para um pé rapado…todos conhecidos, já trabalharam para a esquerda, inclusive com o governador de MG; são previsíveis ao extremo…as alianças são tidas como doenças contagiosas; jamais sairão do papel; como foi escrito; trapalhada federal…quanto ao Temer, luta para salvar a pele…afirmar que o haddad tem potencial ao primeiro turno, para crescimento, não duvido, considerando a postura ridícula do Ciro, uma virgem, recém saído da zona, a marina com seu discurso viciado e duvidoso…esqueceu de mencionar o Bolsonaro, que crescerá, pelo menos uns 15, a 20% nos VOTOs úteis; considerando, que estes não vão para o haddad; estará no prejuízo absoluto, com relação ao concorrente…
Lamento dizer, mas o que tem pra hoje é picolé de chuchu. Se Bolsonaro passar, a volta do PT é quase certa e o dólar vai disparar junto com a inflação. Sem falar que desta vez não vai ter Meirelles para acalmar os investidores, vai ser a volta da turma louca da Dilma.
prezados: Na prática a diferença entre PT e PSDB é que o primeiro faz acontecer a social democracia com foco num país onde a pobreza é muito grande e por esta razão tem voto e ganha eleição, enquanto que o outro importou a política da social democracia alemã, portanto não atende a necessidade imediata da pobreza e perde eleição. O resultado é que o PSDB só ganha eleição para governador nos estados mais ricos, e perde a eleição nos estados mais pobres. Quanto a corrupção, todos os partidos estão infestados de corruptos.
Quando você ouvir alguma criança dizer que acredita em Papai Noel não comece a rir, pois tem gente no Brasil que acredita que as pesquisas do DataFolha, IBOPE, etc são sérias e imparciais e que o Lula é o cara mais honesto do universo!
Muito bom caro sr Waldemar.Cumprimentos.
Tinha que ser o Alvaro Dias. Um oportunista que dentre outras, imprimiu um tom professoral de virtuoso à sua campanha, como se ele fosse uma vestal. Oportunisticamente mal, começou a campanha nomeou Sergio Moura como seu ministro da justiça, procurando faturar um prestígio do juiz que a rigor não é mais unânime como era há uns dois anos atrás, pois parte da sociedade percebeu a parcialidade e estrelismo do magistrado. Constatando que as intenções de voto na sua candidatura é até menor que a margem de erro, tentou angariar algum protagonismo no processo, atendendo ao chamamento de Alckmin, outro “vestal” que com seu canto de sereia,não conseguiu que o eleitorado lhe permitisse romper a casa de um reles dígito nas pesquisas.
Au revoir, Álvaro.