Bolsonaros se complicam, mas parece que Moro vive em Marte
Kennedy Alencar
BRASÍLIA
São fortes as evidências de que Flávio Bolsonaro lavou dinheiro com sua loja de chocolates, por meio de conta de miliciano e compra de imóveis. A investigação do Ministério Público sobre o caso Queiroz vai mesmo dar problema para o presidente Jair Bolsonaro e o filho senador.
Bastou o Supremo Tribunal Federal liberar a investigação para que viessem público as evidências da rachadinha praticada pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz, antigo homem da confiança do presidente da República.
O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que Queiroz seja um caixa informal da família Bolsonaro.
Nesse ambiente, o ministro da Justiça, Sergio Moro, tem dito a interlocutores que não houve em 2019 caso de corrupção relacionado ao governo, como informou a coluna “Radar”, da revista “Veja”.
Moro não habita a Terra. Parece que vive em Marte.
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Fugindo do essencial
O presidente da República adota estratégia diversionista para tirar do foco as acusações de corrupção contra o filho e ele próprio. É Jair Bolsonaro quem tem a ligação mais antiga com Queiroz na sua família.
Bolsonaro também dá corda à teoria de que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, quer tirá-lo do páreo presidencial com investigações do Ministério Público sobre Flávio e com apurações da Polícia Civil a respeito da eventual participação de Carlos Bolsonaro no caso Marielle.
Ora, pode haver desavença política, mas o que importa é a consistência das provas que venham a ser apuradas tanto pelo Ministério Público como pela polícia.
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Ruim de serviço
O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez mais uma trapalhada com a tentativa de emplacar uma CPMF disfarçada ao defender um imposto sobre transações financeiras digitais.
Como se diz em Minas Gerais, esperteza quando é demais acaba engolindo o dono. A arrogância de Guedes leva o ministro a achar que pode iludir o país. Mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, furou o balão de ensaio do ministro da Fazenda.
O episódio mostra despreparo de Guedes, que está perdendo credibilidade com sua usina de balões de ensaio. Promete e não entrega.
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Mais um absurdo
Defender criação de gado em terra indígena para baixar o preço da carne é um despropósito, mas funciona como estratégia diversionista para desviar o foco do caso Queiroz. O presidente falou uma besteira que vai prejudicar os exportadores e abalar ainda mais a imagem internacional do Brasil. Bolsonaro estimula desmatadores com esse tipo de declaração. Ele reforça a percepção de que é um destruidor do meio ambiente.
Em breve, Donald Trump vai dar uma mão a Bolsonaro. Ao fechar acordo com a China, os EUA vão competir com o Brasil no mercado de carne. Aí o preço poderá cair aqui.
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Pastoral americana
Aprovado o impeachment de Donald Trump pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, a batalha decisiva será no Senado. Os democratas querem desgastar o presidente a fim de diminuir sua chance de reeleição.
Trump crê que poderá ser um tiro pela culatra, porque a economia está bem e o Senado com maioria republicana deverá absolvê-lo. Essa briga será um dos grandes temas de 2020.
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Boas festas
Feliz Natal e ótimo Ano Novo. Inté 2020.
Como diria o saudoso PHA, a coisa já esteve melhor para o clã do capitão.
Kennedy, a tentativa inútil em contaminar o presidente não pega, esta claro que o filho deve responder integralmente, como todos os deputados do RIO; quanto ao Dr Moro deve ser neutro até a pagina três, não deve dar munição ao plantão contra a família. Com relação ao Paulo Guedes, estão fugindo da realidade; esta tentativa no retorno da “CPMF”, podem mudar o nome a vontade não pega, depondo quanto aos planos positivos do governo. Quanto a exportação de carne para a China, continuaremos pressionados caro, já que este acordo com os EUA com o Trump não vai perdurar, por ter restrição a tecnologia, algo que a china não vai tolerar. O Trump joga xadrez o tempo inteiro, esta situação criada pelos democratas, vão promove lo nas eleições, já que os Americanos gostam e desejam manter as novas conquistas comerciais, com reticencias aos exportadores.
Amigo o patrão do Queiroz é o Bolsonaro.
[…] Por Kennedy Alencar […]
Do Sr. Moro, a partir das revelações do Intercept que colocou o rei nu, acabou a ilusão do cavaleiro da justiça. Se iguala às “sumidades” que compõem o ministério do atual Presidente. É da mesma forma. Ou do mesmo hospício.
Kennedy, temos fortes evidências que as ações dos Bolsonaros e agentes diretos ligados as rachadinhas realmente existiram. O desvio do foco ainda é grande, não só quanto ao fato, mas sim dos resultados – “juntei os recursos para quê?”. Quando realmente provarem (e se provarem – se quiserem provar) ser crime. Manter o foco em só punir Flávio e os demais, não é, e não seria (será) a cereja do bolo. Afinal, sabemos que na outra ponta está o problema da eleição de 2018. Vamos dizer (o que não é impossível provar – se quiser) que esses recursos foram utilizados na campanha das fack news, ou foram gastos diretamente na campanha. Ou pior, que parte desses milhões foram parar em Curitiba, antes – durante – e depois da eleição. Não caberia a todos envolvidos cassação de mandato, impeachment do presidente, e “o prêmio” da aposentadoria de alguns do judiciário (se provada ligação – na bolsa por ex.)? Temo, se provada culpa deles, provar quanto estúpidos fomos todos nós brasileiros nessa mentira.
[…] Leia a coluna do jornalista em seu blog: […]
[…] originalmente no blog do […]
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As descobertas e revelações sobre os Bolsonaro podem servir de preâmbulo ao ministro da fazenda, o doutor de Chicago, que quer criar a CPMF digital: os Bozzo usam dinheiro vivo, espécie, portanto, será injustiça ao dobro porque o governo vai criar imposto para os outros pagarem enquanto os do clã que se dizem dnos do país vão passar a ermo dessa tributação: emprestam dinheiro em espécie, não têm corpovantes… gente desligada com o dinheiro. Devem se ater ao interesses dessas legiões que gritam a cada resposta do (?) na porta do Alvaroda a cada manhã. Gentinha sem propósito de compostura de vida social. Os bolzonaro ficarão livres da CPMF digital porque só pagam e recebem em dinehiro vivo, em espécie. Nem passam recibos.
Bolsonaro quer tirar o foco das maracutaias do filho tentando queimar o Witzel. Tá se portando como uma criança e não como representante do nosso país.