Com mudança de tom, Carmen Lúcia busca corrigir erro político
KENNEDY ALENCAR
SÃO PAULO
Ao divulgar hoje uma nota mais suave do que a de sábado, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, tentou consertar um erro político.
Na leitura de colegas do Supremo, ela foi dura demais na nota de sábado, colocando em dúvida a palavra do presidente Michel Temer, que havia negado na véspera, em telefonema a ela, ter pedido à Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, que espionasse o ministro Edson Fachin.
Sem prova da arapongagem, a ministra foi obrigada a ceder às cobranças de que não se manifestou quando houve eventuais abusos de outros poderes. No sábado, a nota do STF jogou gasolina na fogueira da crise.
Nesta segunda, Cármen Lúcia procurou agir como bombeira, tentando diminuir tensões crescentes em Brasília entre o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público.
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Na mesma
Até por volta das 19h, a tendência da reunião da Executiva do PSDB era continuar em cima do muro. Houve no fim de semana uma intensa articulação entre o presidente Temer e seus aliados tucanos, como o senador afastado Aécio Neves e o ministro da Secretaria de Governo, o deputado Antonio Imbassahy.
A ideia era chegar a uma decisão que agradasse aos que desejam continuar apoiando Temer, mas liberando deputados e senadores insatisfeitos para criticar o governo e a votar livremente no Congresso, sem cobrança de fidelidade ao Palácio do Planalto. Dividido, o PSDB deveria reiterar o compromisso de aprovar as reformas trabalhista e previdenciária.
No entanto, o partido também deveria deixar claro que uma denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer poderia levar ao rompimento, a depender dos fatos novos que surjam.
Ao final da reunião, o PSDB decidiu ficar no muro. Manteve o apoio ao governo, mas levará em conta o fator Janot.
Assista aos temas do “SBT Brasil”:
O que de fato existe caro Kennedy, é uma serie combinada de “panos quentes”; querem de fato, livrar a cara dos criminosos graúdos; cadê que saí a prisão do Aécio, e outros envolvidos com o temer, alguns inclusive, gozando da condição de ministro…a Dna Carmem Lúcia, não deveria recuar, antes de averiguar a verdade quase certa do “golpismo” do temer…nesta hora, tudo acaba em samba; dizer que quer a Paz dos três poderes; esta dando uma de madre Teresa de Calcutá…sabe muito bem, que lugar de bandido,é fora do governo e na cadeia…onde esta a moralização que prometeu impor no supremo;não consegue nem livrar os seus da exposição pública;o temer não é mais confiável em suas declarações;a “cara de pau” dele, fica estampada em cada declaração pública. quanto ao Aécio, tem muitos reféns em sua lista;esta explorando sua capacidade de impor condições,pelo muitos “rabos presos”;este sujeito, é muito corrompido para estar solto;não fosse os seus presos,diríamos que é apena coincidência, mas..
prezados: Continuar com essa quadrilha governanado o Brasil é uma decisão do povo. O Congresso não retira o governo atual do poder porque a maioria do congresso faz parte da quadrilha. Tenho a impressão que o judiciário do 1º e 2º graus prefere a quadrilha atual e o judiciário de 3º grau (tribunais superiores) estão em dúvida ou não têm coragem de tomar uma decisão. Os empresários e banqueiros preferem a quadrilha atual porque a quadrilha anterior é contra as reformas. O MP (Rodrigo Janot) é uma andorinha voando sozinha e breve será substituído por um(a) engavetador(a) geral da república e o delegado da PF breve será substituído. Alguém discorda dessa opinião?
Aquela ação do MP (vide caso JBS/Aecio) eh uma ação corporativista. a reforma previdenciária estava na boca pra ser votada; apesar de pressões de corredor afim de q determinadas carreiras fossem excluídas, tal situação não ocorreu, isso gerou revolta interna, e essa turma de uma hora pra outra resolveu trabalhar ‘pelo bem maior’ (salarinho de 30 mir ngm kr neh?). O Br esta virando terra do salve-se quem puder. Grecilização/venezuelização simutânea.
Temer usando a ABIN para espionar ministro. Néra a Dilma que ia implantar uma ditadura?