Deve esquentar guerra entre Gilmar, juízes e procuradores
KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
Oito entidades que representam juízes e integrantes do Ministério Público desferiram ontem o mais duro ataque já feito ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.
Reunidas na Frentas (Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público), essas entidades pediram ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que abrisse uma investigação para apurar se Mendes infringiu a Lei Orgânica da Magistratura e a lei penal. Mais: solicitaram que Janot apure se seria possível adotar alguma medida penal ou administrativa contra o ministro no âmbito do Supremo.
Os juízes e procuradores da República reagiram a uma declaração de Mendes durante uma sessão de julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última terça. Mendes, que preside o TSE, disse que ouviu de um governador de um Estado importante que juízes e procuradores ameaçam parlamentares de seus Estados com a Lei da Ficha Limpa.
Segundo Mendes, juízes e procuradores também atacam a proposta de lei de abuso de autoridade porque desejariam continuar a cometer excessos. Mendes tem sido um crítico duro do corporativismo do Judiciário. Isso é bom, porque o Judiciário é um poder mais fechado e menos fiscalizado do que o Executivo e o Legislativo.
No entanto, essas oito entidades avaliaram que ele teria passado do limite e resolveram enfrentar um ministro do Supremo, que tem imenso poder. A batalha de fundo reside no projeto de abuso de autoridade, que juízes e procuradores enxergam como uma forma de inibir suas decisões e investigações.
Os defensores da proposta dizem que é preciso que juízes e procuradores respondam mais efetivamente por eventuais abusos. É um debate necessário e que precisa ser feito com transparência.
Essa guerra, pelo estilo de Mendes e pela reação de juízes e procuradores, tende a continuar esquentando.
A magistratura deve ao contribuinte uma resposta efetiva às suas demandas mais legítimas, em vez de ficar se digladiando e perseguindo jornalistas, como foi o caso (escabroso) do Paraná.
É uma categoria muito bem paga, com muita mordomia, pouco resultado e nenhum comprometimento com a sociedade… Arrogante !
chega DE FÉRIAS DUPLAS A MAGISTRSATURA VAMOS A RUA COMABTER ESSE ESCÂNDALO
Precisamos de um novo Brasil, primeiro passo trocar os politicos da nossa justiça e a injustiça de nossos politicos.
Muitas vezes realmente juízes agem como semi-deuses. Sempre achei que como existe nos outros poderes, deveria ter uma entidade representando os interesses da sociedade que fiscalizasse o judiciário. No entanto, vendo de um lado os juízes e do outro o Gilmar Mendes, não tem dúvida de que lado está a razão, dos juízes é claro. Sem pestanejar.
Sou um crítico do Gilmar. Mas dou razão nesse ponto. Já até comentei aqui, em outra matéria que, passamos tanto tempo vendo impunidades, estamos vendo passivamente o Judiciário acumular superpoder. O projeto de abuso de autoridade é bem-vindo, mas veio na hora errada. Na República, nenhum PODER deve ser SUPER.
O que esta em jogo, são as forças de poderes, que vem colocando o país em turbulência, se não prestarem a devida atenção, este voo acaba se tornando inviável a sua aterrizagem.
O judiciário é o poder mais corrupto da República!!!
Bandidos de toga. Todos.
É impressionante que é só atingir o andar de cima de nossa sociedade, as vozes “defensoras das liberdades individuais e contra o autoritarismo da justiça” se levantam. Em tempos de lava jato, com os procuradores chegando perto dos atores das mais recônditas relações não republicanas entre os poderes, o tempo de caça aos judiciário independente foi aberto. Estão querendo que aqui se repita o que ocorreu na Itália após a operação Mãos Limpas: foram criadas leis que acabaram engessando a justiça. Senhores alquimistas da Impunidade, digo que vocês não passaram. Os tempos são outros, a sociedade esta mais atenta e não adianta quererem emparedar o Judiciário Livre, porque ela não vai permitir. VIVA A LAVA JATO. VIVA OS PROCURADORES. ABAIXO OS FALSOS PROFETAS DAS LIBERDADES INDIVIDUAIS.
Esse cidadão é uma vergonha para o judiciário. Tudo o que um juiz não deve ser: parcial, boquirroto e arrogante.
É o STF com inveja de quem tem feito o trabalho que eles não fazem.
Médicos pensam que são Deuses. Juízes tem certeza que são.
A ROUBALHEIRA DE BILHÕES DE REAIS DOS COFRES PÚBLICOS É REAL.
OS AUTORES TÊM SIDO INDICIADOS, PROCESSADOS, CONDENADOS E PRESOS, PORQUE JUDICIÁRIO, PGR, MPF, RF, TCU, ETC, “FINALMENTE”, PASSARAM A AGIR COMO “INSTITUIÇÕES DE ESTADO” E NÃO MAIS DE GOVERNO.
É NORMAL QUE BANDIDOS AINDA IMPUNES QUEIRAM SE PROTEGER – E NADA MELHOR DO QUE MEXER NAS LEIS PARA COIBIR A AÇÃO DOS ÓRGÃOS POLÍCIA, PGR, MPF, JUDICIÁRIO!
É BOM QUE SE CUIDE PARA QUE “VELHAS RAPOSAS” DESSE QUADRO POLÍTICO INDIGNO (“OUVIU DE UM GOVERNADOR DE UM ESTADO IMPORTANTE”), NÃO TENHAM SUCESSO DE SE LIVRAREM DAS MALHAS DA LEI: CRIAR DESARMONIA ENTRE MEMBROS DAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS NO COMBATE AOS CORRUPTOS É ALGO MUITO PERIGOSO PARA OS DA LEI, E PROVEITOSO AOS BANDIDOS!
a venda de sentença,seriam os politico?
O mais correto seria uma redução na aposentadoria do judiciario a de um pobre que se apsenta com um salario minimo.
Se voce ganha 30 mil por 35 anos poderia se aposentar com um teto maximo de 10 mil e nao uma aposentadoria integral.
Não vi nehuma proposta do temer relacionado a isso por que será?
O que estou sentindo é que o “abuso de autoridade” do judiciário está sendo necessário para banir do executivo e do legislativo os bandidos travestidos de políticos.
O Gilmar age, com suas declarações, como se realmente fosse um Ministro do Poder Executivo. Adora holofotes e lhe falta imparcialidade para o fiel cumprimento de seu mister.
Ótimo artigo, muito bom mesmo