Eleitor pesa mudança, mas é pragmático na escolha
5Postado por: ISABELA HORTA
Apesar de as últimas pesquisas indicarem a tradicional polarização PT-PSDB no segundo turno, o sentimento de mudança ainda estará presente nesta eleição. O eleitor avaliará qual candidato poderá realizar as mudanças que deseja e, ao mesmo tempo, garantir os benefícios que já conquistou. O candidato que tiver mais competência para responder a essa avaliação pragmática do eleitor deverá ganhar a eleição presidencial.
Em 2002, quando o ex-presidente Lula (PT) foi eleito, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) já havia combatido a inflação com o Plano Real. Mas as dificuldades do segundo mandato do tucano, como o apagão elétrico, a crise econômica e a desvalorização do real, levaram o eleitor a optar por Lula.
Na disputa seguinte, o eleitorado calculou que, mesmo após o mensalão em 2005, valia a pena continuar com o candidato petista. E, em 2010, quando o país cresceu 7,5%, Dilma Rousseff (PT) foi eleita como a candidata que daria continuidade às políticas de Lula.
Nesta eleição, pesará na escolha do eleitor o desempenho econômico do governo de Dilma. O mandato da presidente foi regular. Houve melhoras na área social, mas a inflação esteve no teto e o crescimento econômico é baixo. Isso estimulou o sentimento de mudança do eleitor.
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FHC já declarou que deseja o apoio de Marina Silva (PSB) em um eventual segundo turno entre PT e PSDB. Mas, dificilmente, a ex-senadora irá apoiar os tucanos.
Apesar de ter boa relação com FHC, Marina foi duramente criticada pela campanha de Aécio Neves (PSDB). Por isso, tenderá a ter a mesma postura de 2010, quando não apoiou nenhum candidato na segunda fase da eleição.
Se, de fato, ficar de fora do segundo turno, Marina deverá se dedicar a construção de seu partido, a Rede. Ela agradecerá a filiação democrática que teve no PSB e dirá que terminou a campanha de maneira limpa, sem responder de modo desleal aos ataques que sofreu.
Já a situação do PSB é um pouco mais complicada. O partido apoiou o governo Lula e esteve ao lado de Dilma até setembro de 2013. Há dirigentes socialistas, como Roberto Amaral, que têm afinidades ideológicas com o PT.
nesse momento, 40,9 & Dilma. 36,7% Aecio.
Se o Aecio aceitar apoio de Marina, perde votos e termina com menos do que os 32 Mi que tem agora. o Povo está de saco cheio de arranjoszinhos de última hora, apenas por conveniencia de ambas as partes. Aécio deve aprender com os erros da Marina para avançar.
Não concordo com a sua colocação, não acho que seja pragmatismo, é só vermos as opções que temos para votar e é fácil entender porque deu este resultado, na verdade estamos muito mal de candidatos a representantes, aí não dá para culpar o povo. Talvez se tivéssemos, por exemplo um “Joaquim Barbosa” na disputa com certeza haveria a tal mudança tanta conclamada pelo povo.
Antonio Carlos, eu não te falei que quando tu ia com o angú eu já voltava com o fubá.
Deu Aécio,agora te cuida PT.
O povo no 1 turno mostrou que tem vergonha na cara.
Pra cima deles Aécio.
Qual é mais lógico?
Dilma colher 34% do espólio ou
Aécio colher 66% ?