EUA caminham para quarentena nacional; Estados adiam primárias
Kennedy Alencar
Chicago, Illinois
Os Estados Unidos caminham para uma quarentena nacional, com medidas de restrição de circulação de pessoas e funcionamento do comércio, entre outros serviços.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, quer ajuda das Forças Armadas para construir hospitais de campanha. Segundo ele, mesmo com um decréscimo no ritmo do aumento de covid-19, não há estrutura atual que dê conta dos casos emergenciais.
O presidente Donald Trump aceitou a realidade e mudou de tom em pronunciamento e entrevista ontem, admitindo que o coronavírus não está sob controle e recomendando que aglomerações não ultrapassem dez pessoas.
A reação de Trump deve ser entendida no contexto da campanha eleitoral, porque democratas estavam batendo forte no negacionismo da gravidade da situação.
O governador de Ohio, Mike DeWine, alegou emergência sanitária para contestar ordem judicial que determinava a realização de primárias hoje no Estado. Flórida, Arizona e Illinois mantiveram as votações desta terça.
Mas três Estados já jogaram para a frente as datas das suas prévias. A primária da Geórgia foi adiada da próxima terça, 24, para 19 de maio. Louisiana remarcou para 20 de junho a primária prevista para 4 de abril. E Kentucky mudou a data de 19 de maio para 23 de junho. Outros Estados podem fazer o mesmo.
Em Chicago, as ruas estão vazias. Lojas, restaurantes e museus não abriram as portas. Faltam produtos nos supermercados.
Os efeitos na economia já estão sendo sentidos por pequenos comerciantes e trabalhadores. Há previsão de que mais de 1 milhão de pessoas percam o emprego.
Mitt Romney, senador republicano de Utah, está propondo dar mil dólares para cada americano adulto a fim de que paguem despesas com alimentação e contas de casa.
No Congresso, há debate para aprovar logo um pagamento de uma espécie de seguro-desemprego para quem não puder trabalhar por causa do coronavírus e também para aqueles que forem demitidos. Companhia aéreas sofrem com falta de passageiros. O movimento vem caindo nos aeroportos. O governo federal está sendo pressionado a criar um pacote de ajuda para o setor de aviação.
Ouça o comentário:
Os EUA estão demonstrando os caminhos ideias para seguirmos, gostando ou não, suas medidas estão sendo copiadas na integra; estamos infelizmente todos no mesmo barco, por isto a politicagem do legislativo não acrescenta, precisamos nos unir para sobreviver. O Brasil esta fazendo a lição de casa, com poucos recursos é verdade, por isto todos os governadores não podem brincar, como foi o Dória esta semana, conseguiu fuga em quatro presídios diferentes, uma façanha absurda, total falta com a gestão da coisa pública, isto ninguém comenta.
Kennedy, veja as atítudes do Trump em fechar fronteiras estavam corretas, agora a quarentena, tudo indica que o arrocho será cada vez mais duro, com isto preservará a saúde da população; seguiremos o mesmo caminho com o decreto a ser julgado pela câmara e senado, twerão que aprovar gastosw acima da responsabilidade fiscal, mais uma vez o presidente do País vai levar a melhor por aqui. Veremos em quando tempo por vídeo conferência estes parlamentares aprovaram o decreto.