Geral
26-05-2020, 23h12
EUA diz que teste de anticorpos para covid-19 não é confiável
Taxa de acerto seria de 50%; falsos positivos podem ser perigosos
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Kennedy Alencar
Washington
O CDC, Centro de Controle de Doenças dos EUA, declarou nesta semana que teste de anticorpos para saber se alguém teve covid-19 tem confiabilidade de 50%. Ou seja, é como jogar cara ou coroa.
Com essa taxa de acerto, não é possível elaborar políticas públicas. Falsos positivos também podem ser perigosos, dando falsa sensação de segurança a respeito de eventual imunidade ao coronavírus.
A destruição institucional do Brasil e o comportamento de Bolsonaro na crise do coronavírus também foram temas do comentário. Ouça abaixo:
Na percepção de políticas públicas. O governo brasileiro não fez nada. Ao contrário trabalhou fazendo menos ainda do que se podia fazer pensando mundo. Pelas atitudes e propaganda enganosa via passeios em Brasília. Postulou que o vírus não pega em atletas num país onde a maioria tem excesso de peso e sofre o sedentarismo. Assim, nas cidades do interior muitas com voto em 2018 para o maior crime contra o povo brasileiro, não aconteceu um isolamento ideal. O desserviço público bolsonarista, pago pelo dinheiro público (já que pagamos pra ele e sua equipe fazer o melhor para o povo) agora trás da infecção via Covid pessoas doente do interior para as grandes cidades. E essa percepção, por causa da ausência de um Ministro da Saúde, e servidão institucional das FFAAs com seus piores militares no governo, não será comentada para uma segunda, terceira onda de doentes terminais no sistema público de saúde. Ter Bolsonaro no governo ofende a serventia do Estado. Ele envergonha as FFAAs. Ridículo!
Quanto aos EUA. Na estatística dizer que uma coisa tem 50% de margem de acerto. É a mesma coisa que dizer que não se precisava estudar isso para chegara essa conclusão. De um teste ao acaso não se considerando nada para uma chance. Lhe sobra 50% de chance de algo acontecer ou não acontecer. Então, nada no teste é mais que um caso de sorte. Onde a ineficácia ou erro, pode cobrir simplesmente, por exemplo, que não foi o tratamento que lhe curou, simplesmente foi uma condição do seu organismo que apresentou auto defesa. No geral, é feito achar que é alguma coisa receber dois milhões de comprimidos (só Deus sabe a que custo – já que não ouvi que viriam de graça) de hidroxicloroquina. Onde já se sabe mais que estes fazem mal a saúde. Do que servem para o tratamento. E pensando política pública. Quem vai mapear os que tomam e quais consequências outros governo terão que curar ou cuidar daquela parte da população que o tomou. Bolsonaro faz o brasileiro de cobaia da teimosia de Trump e a dele.