Suando, governo deve fazer superávit de 1,8% em 2013
1O governo Dilma Rousseff deverá entregar neste ano um superávit primário de 1,8% do PIB (Produto Interno Bruto), excluída a contabilidade criativa do secretário do Tesouro, Arno Augustin.
Com aval da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia prometido ao mercado cumprir 2,3% do PIB _o que, pela previsão de receita, chegaria a uns R$ 109 bilhões. O superávit primário é a economia de todo o setor público para pagar sua dívida. Com muito custo, deverá ser atingido 1,8% _cerca de R$ 85,5 bilhões.
Ou seja, mais uma promessa está a caminho de ser quebrada.
É esse tipo de atitude que alimenta desconfiança em relação à economia, o que se reflete no ânimo dos investidores. Todo mundo sabe que os 3,1% da meta oficial são uma ficção. O mercado entende que não é factível um valor de quase R$ 150 bilhões.
No entanto, algo em torno de 2%, um pouco mais, um pouco menos, se assumido claramente, seria suficiente e não criaria tanto alarido. O superávit primário de 1,8% até não é ruim, se levada em conta a dificuldade de Estados e municípios para contribuir neste ano. O importante é manter a tendência de redução da dívida pública líquida em relação ao PIB.
Mas esse método de, reiteradamente, prometer A, mudar para B e entregar C acabou minando a credibilidade da política fiscal. É um preço que o Brasil paga sem necessidade.
Meu caro Kennedy, se vc puder fazer um post comentando isso aqui…, acho que ia dar pano pra manga, e ficaria curioso para ver seu ponto de vista nesse debate.
Se der….
http://jornalggn.com.br/noticia/as-incompreensoes-e-a-marca-do-governo-dilma