‘Intimidade de político é menor do que de artista’
Advogado de poderosos e famosos, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro diz que “a reserva de intimidade” de um político “é muito menor” do que a de uma pessoa com “notoriedade”, como um artista ou jornalista. Almeida Castro, conhecido em Brasília como Kakay, advoga para o cantor Roberto Carlos. Ao “10 Perguntas”, afirma ver “consenso” na Câmara para votar um projeto que acaba com a censura prévia, mas dá ao biografado a possibilidade de recorrer à Justiça para tentar retirar trechos de uma obra da segunda edição em diante. Para ele, se a lei for votada antes de o STF analisar uma ação de editores contra a censura prévia de biografias não autorizadas, essa contestação no Supremo Tribuna Federal perderia sentido. Almeida Castro é contra mudar leis para punir manifestantes violentos. Afirma que o procurador da República Rodrigo de Grandis agiu de modo “estranho” quando engavetou pedido suíço para investigar o caso Alston. Defende “apuração”. Segundo ele, se De Grandis fosse juiz, seria afastado do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça.
Pergunta 1 – Punição aos black blocs
Pergunta 2 – De Grandis, no mínimo, agiu de modo ‘estranho’
Pergunta 3 – Roberto Carlos “foi feliz ao falar de ajustes” na lei
Pergunta 4 – ‘Político tem menos intimidade do que artista’
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kakay… sempre esclarecedor! clareza e inteligência a serviço do justo equilibrio
A intimidade do político reside na cueca. Quando menos, na meleca.