No Planalto, vitória de Trump gera surpresa e decepção
KENNEDY ALENCAR
Brasília
Nos bastidores, o governo brasileiro reagiu com decepção e surpresa em relação à vitória de Donald Trump na eleição americana. Para o Palácio do Planalto, a principal questão é saber se o discurso conciliatório de Trump pós-eleição se confirmará ao montar a equipe, escolhendo seus secretários de governo, e no exercício da Presidência.
Há temor de que Trump interrompa o crescimento da economia dos Estados Unidos, o que teria efeito negativo sobre o Brasil. Na campanha, Trump propôs construir muros, numa alusão à muralha que prometeu construir na fronteira dos Estados Unidos com o México.
Resta saber se, na Presidência, ele terá uma visão mais pragmática para construir pontes com outros países, incluindo o Brasil.
Para o governo brasileiro, são importantes negociações para aumentar o comércio entre os países nas três Américas, a do Norte, a Central e a do Sul. Se Trump seguir o discurso eleitoral, o Brasil terá dificuldade para aumentar o comércio continental.
Do ponto de vista planetário, será preciso ver se Trump cumprirá a promessa de fazer uma guerra comercial com a China, país fundamental para o crescimento da economia internacional.
Mundo afora, as expectativas são de um período de incertezas econômicas e políticas, o que pode levar gerar retrocesso global. Ou seja, má notícia para um país como o Brasil, que tenta sair da recessão.
Assista aos temas do “SBT Brasil’:
O governo golpista do Brasil preocupado com o presidente eleito democrático dos EUA.
Dinamizar a Balança Comercial, não depende de favor de ninguem, mas simplesmente de competencia, qualidade de produto e prêço, valorizando, sempre, os produtos manufaturados, para viabilizar a produção, emprego, renda e consumo. O Governo brasileiro foi muito liberal com incompetentes exportadores brasileiros. O país que exporta, não pode dificultar as importtações, mas utilizar dos instrumentos legais que são as tributações. Não se pratica balança comercial sem mão dupla e envolvendo prêços e produtos de qualidade. Trump não irá determinar o comportamento do Mundo, mas dos americanos, maiores importadores mundiais. O Governo americano não irá se isolar do necessário relacionamento com outros países, poís precisa importar e exportar tambem, com reciprocidade, inclusive com a China. O mundo não desabou, simplesmente mudará de comandante. O amadorismo não prevalecerá.