‘Nova Petrobras’ seria inflexão de Dilma
Se aprovada uma nova regra da Petrobras para reajuste automático do preço dos combustíveis, a medida será um divisor de águas na política econômica do governo Dilma Rousseff.
Desde a gestão Lula, a maior empresa brasileira não tem liberdade para elevar preços sem consultar o Palácio do Planalto. Esse expediente é uma arma oficiosa para intervir no controle da inflação.
Dilma bancou com gosto essa política. Muitas vezes já disse reservadamente: “Fui eleita para ser presidenta do Brasil, não da Petrobras”. Assim, justificava as críticas a uma política de preços que causou danos à empresa, criando dificuldades de caixa e tirando valor de suas ações.
Hoje, a Petrobras anunciou que até 22 de novembro seu Conselho de Administração discutirá uma regra para aumentar automaticamente o preço dos combustíveis levando em conta o valor internacional do petróleo. Ora, seria mera formalidade.
Quem manda na Petrobras é o governo federal. Se a presidente confirmar a nova política de preços, o ministro Guido Mantega (Fazenda) e a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, vão apenas articular a tomada de uma decisão burocrática.
A possibilidade dessa nova política pegou bem hoje na Bovespa. As ações da empresa subiram 10%. Essa “nova Petrobras”, digamos assim, tiraria da oposição o discurso de controle a ferro e fogo sobre a empresa e vitaminaria a companhia na hora de explorar as imensas reservas do pré-sal.
Uma política menos intervencionista é tudo o que o mercado financeiro e os empresários nacionais gostariam de ver colocado em prática por Dilma. Seria uma medida acertada do governo.
Sou a favor de uma política que dê previsibilidade aos preços da Petrobras, porém não consigo entender essa história todo em cima da Petrobras. O lucro da empresa acumulado no ano é 29% que do mesmo período do ano passado. Já ultrapassa 17 bilhões ….essa empresa está mau?? Para mim a resposta é não.
Olá Sr. Kennedy Alencar, você é parente do antigo e finado vice-presidente do Brasil Sr. José Alencar do governo Lula?
Não sou parente dele, não. Abs