Parlamentares dizem que governo subestimou fundo eleitoral de propósito
Kennedy Alencar
BRASÍLIA
Não deve ser demonizada a iniciativa da Comissão Mista de Orçamento do Congresso de elevar de R$ 2 bilhões para R$ 3,8 bilhões o fundo público a fim de bancar as eleições municipais de 2020.
É preciso saber se faz necessário, pois não existe mais financiamento privado de empresas. Deputados e senadores dizem que o governo mandou um valor aquém do necessário para deixar o ônus do aumento com os parlamentares.
Obviamente, com o teto de gastos e o orçamento apertado, o dinheiro adicional terá de sair da área social ou de investimentos. Claro que isso é ruim para a sociedade, mas dinheiro não nasce em árvore. Essa discussão precisa ser feita com mais transparência. Menos dinheiro público beneficia candidatos que podem se autofinanciar, o que é pior para a democracia.
Ouça o comentário abaixo:
Kennedy, como estes parlamentares são “covardes”, ao tentarem transferir o ônus deste aumento ao Planalto; desde o principio o Bolsonaro tem sido contra qualquer aumento no fundo eleitoral, pela própria retórica de usa eleição, esta tática só mostra que o tempo não melhora o nível oportunista e baixo dos eleitos; ficam uma serie de projetos na gaveta, para votar os interesses da corja; vamos registrar caro, daqui a pouco começa, por iniciativa do STF uma correria para aumento nos próprios salários, quando o congresso unanimemente pega carona, com o funcionalismo e tudo parecerá muito normal, depois que fizerem a “lambança” tentam transferir o ônus ao executivo, com margem curta para vetar, são previsíveis ao extremo, não há qualquer respeito a sociedade que os elege. Presidir um País, onde o Povo participa e cobra pouco seus políticos, leva a pouca fé e força, mantendo o pior da sociedade em Brasília.