Reforma ministerial empaca na articulação política
KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
A reforma ministerial está empacada numa disputa entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o Centrão, especialmente o PMDB.
O secretário de Governo, Antonio Imbassahy, não aceitou ir para a pasta dos Direitos Humanos. Afirmou que preferia voltar a ser deputado federal. Maia defende a permanência de Imbassahy na articulação política. O PMDB e setores do centrão querem emplacar o deputado federal Carlos Marun (MS) nessa função.
Para obter votos a fim de aprovar a reforma da Previdência, Temer precisará do PSDB. A saída de Imbassahy poderia fornecer pretexto a tucanos para votar contra a reforma, apesar do discurso dos principais caciques do partido ser a favor de mudanças previdenciárias.
Temer está considerando os prós e contras da troca. Avalia se atende a Maia ou ao PMDB. Até ontem à noite, não havia decisão tomada.
Há risco de que, por ora, ocorra apenas a mudança nas Cidades. O novo ministro, Alexandre Baldy, que toma posse hoje, já foi escolhido numa articulação para obter mas votos a favor da reforma da Previdência no PP e no PMDB e a fim de fortalecer Maia, aliado fundamental nessa votação.
Ouça o comentário no “Jornal da CBN”, que também tratou da reforma da Previdência e da crise entre o TRF e a Assembleia do Rio:
Esta reforma caro Kennedy, é para inglês ver; no fundo o Temer quer fazer uma media com os que o salvaram da inquisição…o Maia como sempre, é candidatíssimo no RIO a governador, mas com o histórico do pai, não se elegerá…esta gente é cega e burra…deveriam pelo menos disfarçar, apoiando um terceiro sem macula…veja o caso do temer, tem 3% de intenções dos eleitores, ambiciona ser candidato de fato ao planalto em 2018…na ultima hora, vai apoiar o Meirelles, outro espertinho..enfim, vamos torcer e muito, para não reinventarem a Roda no ano que vem; fazer o básico já será suficiente…