Se teve direito violado, Flávio Bolsonaro merece amparo da lei
Kennedy Alencar
BRASÍLIA
No julgamento desta quarta, a tendência do STF (Supremo Tribunal Federal) é referendar o que está na lei: quebra completa de sigilo fiscal e bancário com autorização judicial.
A liminar concedida pelo presidente do STF, Dias Toffoli, a pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro tem um aspecto político e outro jurídico. O político: Toffoli fez um afago no presidente da República e no filho em apuros com o caso Queiroz.
Juridicamente, se houve desrespeito ao direito de Flávio Bolsonaro, isso é ilegal. A lei tem de valer para todos, independentemente de colorações partidárias ou ideológicas.
No entanto, o julgamento desta quarta será importante para delimitar as atribuições do antigo Coaf, hoje UIF (Unidade de Inteligência Financeira). É óbvio que órgãos de controle têm de poder fazer alguma investigação a partir dos alertas que recebem. O nível de detalhamento será estipulado pelo STF.
Ouça este comentário a partir dos 5 minutos e 30 segundos no áudio abaixo:
Kennedy, até o Flavio sabe, esta sendo usado como “bucha de canhão”, não há interesses em defende lo por motivos óbvios; este Queiroz é um abacaxi em seu caminho, já que sem vergonha, por estar doente, nada tem a perder; independente de ter ou não responsabilidade, o senador deveria ter uma postura patriótica, quem sabe se necessário renunciando. O Supremo aproveitou a deixa, através do Toffoli, para transforma lo em “alvo” útil. Nas devidas proporções, assemelha se ao Aécio, uma sobra sem vida, vive de favores, esperando um milagre, já que a opinião das pessoas não vão mudar, independente da LEI, pagará um preço muito alto.