Sérgio Rodrigues vê “passagem muito digna” do Brasil pela Copa
KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
O jornalista e escritor Sérgio Rodrigues disse que o futebol brasileiro teve “passagem muita digna” pela Copa da Rússia, o que não aconteceu na competição no Brasil em 2014.
“Foi uma Copa de nível técnico medíocre”, afirmou, em entrevista ao “Jornal da CBN – 2ª Edição”. Para ele, França e Bélgica tiveram momentos de encher os olhos. A Croácia fez “uma entrega, uma aplicação, uma luta”.
O jornalista disse que foi divertido ver a Alemanha perder da Coreia do Sul, “um resultado histórico”. Mas não há uma grande equipe que sairá dessa Copa como a Alemanha saiu do Brasil em 2014, como uma referência para o futebol.
Sérgio Rodrigues avaliou que “Neymar é vítima e vilão ao mesmo”. Disse que o jogador, sem dúvida, “é o grande craque brasileiro”. Mas o país espera que Neymar amadureça e ele nunca amadurece.
“O Pelé era um grande simulador. Ele tinha muito mais talento do que o Neymar para simular. Talvez o grande problema do Neymar seja esse. Ele não é bom ator. Carrega demais nas tintas”, brincou, mas ressaltando que isso também caracteriza “baixa inteligência emocional”.
Ele fez uma reflexão sobre o “paradoxo do moleque”, avaliando que Neymar encarna essa figura _ora de jeito positivo, quando dá certo, ora de modo negativo, quando dá errado em campo. Falou também sobre política e futebol. Sérgio Rodrigues escreveu um belo livro sobre a vida e o futebol, “O Drible”. Fica a dica.
Ouça a entrevista ao “Jornal da CBN – 2ª Edição”:
O grande problema da seleção nos últimos tempos, além dos desmando e corrupção, são as escolhas sem talento; fala se do Neymar, um sujeito manhoso, mal influenciado pelo Pai…que só tem um objetivo, que é o faturamento astronômico; abandonou o Futebol por ser dissimulado, acredita ser um craque, e no entanto nem correr quer; vem um Tite da vida, com aquela filosofia barata, e não tem coragem e nem articulação suficiente para se impor…se este sujeito continuar a frente, vamos ganhar tudo, e mais uma vez perderemos a copa; vai insistir em manter as mesmas peças, para fazer média, esquecendo seu real papel a a frente da seleção…
O Brasil perdeu feio e agora está com desculpinhas!!
Não fez por onde,simples assim.
prezados: o Brasil perdeu a credibilidade até no futebol. Corrupção e incompetência generalizada. Não dá pra comparar os craques de 1970 com os “craques” de hoje. Muito marketing e pouco compromisso. Pelé, Tostão, Rivelino, Jairzinho e companhia não eram somente craques, eram competentes, éticos, sérios, compromissados, objetivos e jogavam com o corpo e com a alma.
O Brasil chegou de salto alto e quebrou a cara.