Política
23-06-2014, 9h40
Supremo terá sessão histórica na quarta
4O ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), escolheu as armas ao colocar em pauta, no plenário da corte de quarta-feira, os recursos de condenados no mensalão. Atendeu ao pedido de Luís Roberto Barroso, o novo relator do processo, que ameaçou decidir sozinho. Serão julgados o pedido de prisão domiciliar de José Genoíno, ex-presidente do PT, e as solicitações de trabalho externo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e de outros três condenados. Barbosa sabe que a tendência é sofrer uma derrota, mas terá uma oportunidade para voltar a marcar posição de rigor no combate à corrupção. Será uma sessão histórica.
Kennedy tem um novo filme em cartaz: 300 ou milhões? Pelo fim da impunidade e da corrupção nós marchamos… Pela democracia que ela se consolide e represente o povo nós marchamos… Pelas reivindicações nas manifestações que não foram atendidas nós marchamos… Pela família, pela moral, os bons costumes, o cumprimento das leis e da ordem nós marchamos… Pela justiça e o cumprimento do dever em mensaleiros corruptos nós marchamos… Pelo correto desenvolvimento social sustentável que dê esperança a milhões e menos favorecidos, livrando-os da dependência, que encontrem a correta prosperidade e que caminhem de mãos dadas, sem discriminações, com todos os nossos irmãos, nós marchamos… Pelo Min Barbosa que sua luta simbolize a nossa luta nós marchamos incansáveis… Para as urnas! Viva Barbosa, a estrela que nunca se apagará.
Pode marchar sozinho. Aliás, a tal Marcha da Família já foi décadas atrás.
Inverdade, teve uma há pouco tempo e acredito que o filme continua em cartaz e será recorde de bilheteria.
Uma coisa é certa: o ministro Joaquim Barbosa mostrou o que é ter vergonha na cara aos que nunca a tiveram, ou aos que a perderam!
Deixando de lado a política, é uma vergonha continuarmos a viver num país que só pune criminalmente os condenados padrão pé de chinelo, os que não têm dinheiro e (ou) poder.
Quantos condenados estão cumprindo suas penas em presídios em regime fechado, sofrendo problemas de saúde muito mais graves que os de José Genoíno – aliás, segundo laudo médico, ele foi considerado apto a cumprir pena pois seu problema não é tão grave.
Insistir que não houve crime gravíssimo desses condenados é hipocrisia ou engano gravíssimos.
Quem usa indevidamente dinheiro público deveria ser condenado a prisão perpétua, tamanha a periculosidade de tal criminoso, insensível às milhares de mortes que ocorrem pelo país afora, por falta dos recursos financeiros que deveriam servir aos mais necessitados.