Tensão com PMDB pode reaproximar PT de Campos
5Está piorando a relação entre o PMDB e a presidente Dilma Rousseff. Ainda enfraquecida, a presidente não está disposta a jogar mais lenha nessa fogueira. No entanto, essa disposição pode mudar, caso a presidente volte a ter franco favoritismo para ser reeleita no ano que vem.
O PMDB ainda é o aliado preferencial, mas virou um parceiro que impõe derrotas e cria dificuldades com frequência. Como a presidente perdeu cacife, tem de aceitar esse jogo, por ora.
Ontem, a guerra das emendas parlamentares foi terrível para o governo. Revelou-se vexaminoso para o Palácio do Planalto o placar da aprovação, em primeiro turno, da proposta de emenda constitucional que obriga o Executivo a pagar uma fatia robusta da emendas parlamentares.
Por 378 votos, 48 contra e 13 abstenções, a Câmara derrotou Dilma. O comando da operação foi peemedebista. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), cumpriu um compromisso de campanha e deu uma demonstração de força. O líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ), conseguiu mais uma vitória sobre a articulação política dilmista.
Agora, o governo deverá recorrer ao STF ao final desse processo legislativo, quando for aprovada em definitivo a proposta de emenda constitucional. Ainda faltam uma votação em segundo turno na Câmara e a apreciação em duas etapas no Senado.
Enquanto isso, a presidente e seus estrategistas eleitorais vão aguardar as próximas pesquisas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito articulações para levar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a apoiar Dilma. A tarefa é dura. Campos avalia que teria a ganhar politicamente disputando a Presidência. No mínimo, poderia se fortalecer para 2018.
Mas, a depender do desgaste entre governo e PMDB e da eventual força eleitoral que Dilma adquirir, o PT poderia pensar em fazer uma oferta a Campos que dê ao PSB mais poder num eventual segundo mandato do que os socialistas têm atualmente.
Para estrategistas da presidente, se o preço da renúncia de Campos a disputar em 2014 for a vaga de vice de Dilma, essa hipótese deveria ser avaliada à luz dos prós e contras de manter a aliança peemedebista.
A verdade é que do jeito que está sem reforma política esta situação não se sustenta…
Ter que fazer alianças políticas na base do “toma lá dá cá” e ficar refém destas alianças que não tem nenhuma ideologia política é ruim para o governo que não consegue governar como deveria e para a oposição que fica enfraquecida… ou seja, todo mundo perde! com exceção dos lobistas é claro…
O governo da presidente Dilma é uma verdadeira casa da mãe Joana, todos mandam. Difícil governar apoiada por quem não o país, os interesses individuais prevalecem.
Para o bem do pais esse governo tem que acabar em 2014 e entrar um governante com disposição de arrumar a casa e principalmente cuidar das contas públicas com seriedade.
Assim podemos atrair investidores para projetos de infraestrutura tem importantes para o nosso desenvolvimento.
Esse é um bom cenário. O PMDB foi um câncer que se instalou na filosofia petista. Compor com o PSB melhora a imagem da esquerda. Vai nessa PT.
Vamos mudar. Não podemos continuar com esses políticos de brincadeira. Até quando vamos permitir que eles nos façam de joguete, brincar de faz de conta e nós assistindo tudo, temos o poder do voto, gente. Vamos usá-lo. Vamos acabar com essa farça de que eles não sabiam.